j1.com Atendente de lanchonete é demitida por justa causa após manter caso com marido da chefe em SP

Guia Trabalhista: demissão por justa causa

A atendente de uma lanchonete em São Paulo foi demitida por justa causa após manter uma relação amorosa com o marido da dona do estabelecimento.

A decisão foi proferida no dia 22 de agosto desse ano pela 5ª Turma do TRT da 2ª Região da Justiça do Trabalho de SP. Segundo o desembargador do caso， Sidnei Alves Teixeira， a conduta da funcionária configurou "nítida afronta aos padrões éticos esperados no ambiente de trabalho".

Ainda segundo a decisão， a demissão também foi motivada por atos de indisciplina e insubordinação， além de ofensas à honra e à boa fama da empregadora e de superiores hierárquicos. A funcionária também teria xingado a chefe no meio do expediente.

O tribunal entendeu que o fato de a demissão não ter sido comunicada por escrito não anula a justa causa. Segundo o desembargador， a dona da lanchonete ficou abalada depois de descobrir o caso e， como se trata de um pequeno negócio， a informalidade no dia a dia é algo comum.

A funcionária tentou entrar com um recurso， mas foi negado.

Por isso， o pedido da funcionária para transformar a demissão em rescisão indireta foi negado. Para o relator， aceitar a solicitação seria o mesmo que validar uma conduta considerada “aética e amoral” durante o período de trabalho.

A decisão também considerou que a ausência de comunicação formal sobre a justa causa não invalida a rescisão. O desembargador apontou que， após a descoberta do caso， a empregadora sofreu repercussões emocionais.

O mercado acompanhou as novas sanções dos EUA contra brasileiros — o que trouxe apreensão aos investidores. No Brasil， são aguardados a ata do Copom e os números do IPCA-15， que podem indicar os próximos passos da política de juros. Nos EUA， saem nesta semana dados do PIB e do consumo.

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